O professor doutor, Euclides Furtado lançou, em 21 de dezembro, pelas 18:00 horas, o seu primeiro livro intitulado "Burnout no Desporto, uma adaptação de Athlete Burnout", no auditório da universidade ²ÝÁñÉçÇø.
O livro retrata a realidade sociocultural dos atletas cabo-verdianos.
Confira aqui a entrevista com o docente da UniPiaget, Euclides Manuel Lopes Furtado, o autor desta obra.
Pergunta: Quando surgiu a ideia de escrever um livro?
Euclides Furtado: Escrever um livro sempre foi um sonho meu. Desde pequeno a minha avó sempre dizia que temos de traçar alguns objetivos para a nossa vida e um dos que eu tracei foi escrever um livro.
P: É o seu 1º livro?
EF: Sim. Tenho alguns artigos científicos publicados, mas este é o meu 1º livro, por isso tem uma situação fora do comum.
P: Porque só agora lançou o seu 1º livro?
EF: Desde que comecei a lesionar na universidade, e assumi o perfil de professor investigador, eu tinha que apostar seriamente na publicação de algo meu, para não ficar só a citar e tomar referência de contributos da comunidade científica sem dar também o meu contributo como investigador, docente e cidadão pelo que tenho a responsabilidade de contribuir para o avanço da ciência.
P: Qual o motivo da escolha do tema “Burnout no desporto”?
EF: O tema do meu livro surgiu no âmbito do meu doutoramento na psicologia organizacional no contexto jurídico, daí decidi transformá-lo em livro, já que fui seriamente incentivado pelos meus jures onde avaliaram o meu trabalho com melhor nota e sobretudo pelo gosto que tenho pelo desporto em geral, e em particular pelo futebol.
P: Porquê da adaptação do livro na realidade sociocultural dos atletas cabo-verdianos?
EF: A verdade é que eu tenho reparado uma lacuna que temos aqui a nível do desporto, nós como investigadores, como leigos no assunto e estamos sempre a opinar os jogos e por vezes notamos um mau desempenho dos atletas, desinteresse pelas suas respetivas modalidades, e que era necessário um investigador que estudasse o Burnout (esgotamento) no desporto no contexto cabo-verdiano, por isso queria adaptar na nossa realidade para dar mais visibilidade ao esgotamento e um contributo a nível do desporto cabo-verdiano.
P: Porquê escolheu a UniPiaget para apresentação do seu 1º livro?
EF: Eu considero a UniPiaget a minha segunda casa. Hoje sou professor universitário graças a esta universidade, pois foi a qui que recebi a minha primeira oportunidade como professor universitário e fui um dos alunos recrutados do curso de ciências da comunicação para trabalhar aqui quando ainda eu só tinha bacharel. Eu não podia de forma nenhum fazer lançamento do meu1º livro fora na universidade ²ÝÁñÉçÇø.
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