Estudantes, professores e administradores da UniPiaget foram brindados recentemente com “Chã”, o filme/documentário de 50 minutos co-dirigido pelo cineasta cabo-verdiano Leão Lopes, com realização no âmbito do projecto Azimute.
O mesmo – que também foi assistido por elementos da sociedade civil – reflete a precária situação das gentes de Chã das Caldeiras, nesta mesma ilha, após a erupção vulcânica de 2014.
Depois de ter sido exibido na ilha do Fogo, em Outubro, “Chã” deverá seguir, em 2020, para Portugal e Brasil, países para os quais o cineasta diz já ter recebido convite para lá ir exibir o documentário já visualizado também nas ilhas do Fogo e de S. Vicente.
Trata-se de um produto que teve a co-direcção do espanhol Miguel Miralles, com produção da Escola Audiovisual de Tenerife (Canárias) César Manrique e do Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura (Meia), no Mindelo.
Exibido nos finais de outubro no auditório do campus do Palmarejo Grande, ilha de Santiago, o documentário teve ecos na imprensa nacional que, citando o realizador Leão Lopes, falou num filme que reflete “um pouco a resiliência das pessoas” de Chã das Caldeiras e a sua “capacidade, necessidade e determinação de voltar para o seu chão, ainda quente”, para retomar a sua vida e a força com que labutam no dia-a-dia para se instalarem nesta terra.
“Penso que é mais um produto audiovisual que reflete a nossa vivência, a nossa imagem. É muito importante que sejamos nós também a refletir sobre nós próprios e a produzir esse material de memória audiovisual que julgo que é importante continuarmos a produzir”, escreveu a Inforpress, citando o realizador cabo-verdiano.
Recorde-se que este filme/documentário foi rodado em 2018, quatro anos após o ocorrido na localidade de Chã das Caldeiras, na Ilha do Fogo, tendo sido montado em Tenerife (Canárias), onde teve a sua primeira estreia no Festival Internacional de Tenerife.
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